24 de agosto de 2011

VIOLÊNCIA


A violência voltou à ordem do dia no Sudão do Sul depois de cerca de um mês de paz e tranquilidade.
Na quinta-feira, guerreiros da etnia murle atacaram um número de aldeias Lou-Nuer no Condado de Uror, Estado de Jonglei, matando mais de 600 pessoas e ferindo um milhar.
Cerca de 30 mil cabeças de gado foram roubadas na operação.
A coordenadora humanitária das Nações Unidas no Sudão do Sul, Lise Grande, disse em comunicado que mais de 26.800 pessoas foram deslocadas pela violência inter-tribal. O ministro do interior fala em 250 mil desalojados.
O ataque foi um acto de retaliação por uma série de incursões dos Lou-Nuer conta os Murle de Pibor que fez mais de mil mortos.
Entretanto, a Assembleia Nacional pediu ao Governo para reforçar a segurança na zona do conflito enviando soldados e polícias, distribuir ajuda às vítimas e iniciar um processo de reconciliação e paz entre as duas tribos.
No final de Julho, a ONU alertou para o facto de a juventude Murle estar a preparar um ataque para vingar os mortos de Pibor, mas as autoridades mostraram-se incapazes de controlar a situação.
Entretanto, confrontos entre o exército e milícias voltaram ao estado de Upper Nile no sábado. Mas de 50 pessoas foram mortas em vários recontros. No mesmo dia, cinco pessoas morreram e 20 ficaram feridas no Estado de Unity, quando uma viatura despoletou uma mina colocada por rebeldes.
Perto de Juba, um grupo de polícias e populares atacaram e bateram em habitantes de duas freguesias que querem pertencer ao condado de Lainya em vez de Juba.
A lua-de-mel da independência terminou em definitivo!

1 comentário:

Anónimo disse...

É realmente de lamentar que esse POVO nunca mais encontre soluções para viverem em PAZ!