31 de dezembro de 2009

ROSTOS











Rostos de Tali © JVieira

29 de dezembro de 2009

NATAL













A preparação para o meu Natal começou no dia 22 com a viagem de Juba para Tali, a missão onde celebrei o nascimento do Senhor: cerca de oito horas aos pulos primeiro através de uma estrada de terra batida e depois por uma picada pelo meio da savana de Equatória Central com muitas árvores, erva alta seca e muito pouca vida selvagem.
A 40 quilómetros de Tali, um grupo de católicos recebeu-nos com cânticos: até me chamaram bispo e ofereceram-me um carneiro que tivemos que meter no jipe onde já íamos nove pessoas e muitas coisas mais!
Os cânticos de boas-vindas repetiram-se por mas duas vezes e chegámos a casa já noite com a janta pronta no baú de metal – para proteger a comida de roedores, formigas e insectos.
Tali é a minha ideia romântica de missão: 13 cabanas tradicionais, incluindo quartos, cozinha, refeitório, armazéns e despensa, uma capela e um poço com uma bomba manual, numa cerca de bambu – uma pequena aldeia africana mesmo.
O recinto está cheio de galinhas e galos que todos os dias passam a pente fino o chão arenoso e nos acordam bem cedo!
A missão é toda solar: desde à electricidade até a um fogão que parece uma parabólica gigante.
No dia 23, os soldados do Sul do Sudão chegaram à pequena localidade para recolher armas que os civis usam quando pastoreiam o gado e para se protegerem das razias das tribos vizinhas.
Tali é terra dos Mundari que mantêm uma relação beligerante com os Dinkas do vizinho estado dos Lagos.
Houve pancadaria valente nos civis que se recusaram a entregar a arma – normalmente uma AK 47, uma metralhadora mais conhecida por Kalashnilov – ou a dizer aos soldados onde a esconderam. Ao meio-dia tinham recolhido umas 50 armas, uma colheita fraca numa zona bem armada.
Pela manhã visitámos o mercado local – é a sala de visitas de qualquer aldeia africana – e a escola do governo, ou o que resta de uma série de construções semi-destruídas pela guerra civil de 21 anos.
De tarde fomos ajudar a buscar água ao rio para regar as papaieiras, pés de manga e outras fruteiras plantadas pelos meus colegas.
Uma novidade tecnológica: uma bomba tipo andadeira de um ginásio com duas válvulas a funcionar lindamente, um presente da UNICEF para incentivar a agricultura. Os Mundaris preferem a pastorícia. Só produzem amendoim e algum sorgo para fazerem cerveja e cachaça.
No dia 24 de manhã sentei-me com um jovem local para preparar a celebração da missa em Bari, a língua que os Mundaris falam. Tinham-me proposto que celebrasse a missa em inglês menos as partes dos diálogos com a assembleia. Como as pessoas não entendem inglês achei melhor celebrar a missa toda em Bari e tive que aprender a soletrar uma língua que não conhecia. Mas apesar da tensão, até me desenrasquei bem.
A missa do Natal foi por volta das 10h00 da noite e a capela de paus, barro e colmo estava cheia com muita gente no exterior.
A celebração correu bem com cânticos, danças, a minha homilia traduzida do inglês para Bari. Adorei voltar ao meio simples e natural de uma aldeia do interior: senti-me em casa.
No dia 25, celebrámos a missa de manhã e depois comemos a cabra do natal – o carneiro que me deram precisa de crescer mais um bocadinho – e à tarde foi a sesta geral.Depois fomos visitar o lugar onde as vacas pernoitam, «cattle camp» em inglês. Tinha umas 100 cabeças de gado. Deu para fazer uma fotos interessantes.
À noite, depois da janta, o irmão Damiano projectou um filme sobre a natividade de Jesus com tradução simultânea do inglês!
No dia 26, a caminho de Juba, celebrei a missa na velha missão de Tali, que os meus colegas construíram nos anos 50 e de onde foram expulsos pelos árabes cinco anos depois. Uma casa de tijolos com cinco quartos – embora sem tecto nem portas – mas ainda em muito bom estado, e uma igreja do mesmo material também sem tecto e com um muro a ameaçar ruína.
A aldeia mudou da antiga missão para o novo lugar porque na Tali-Velha não há água.
Depois da missa – e de uma galinha bem preparada para mata-bicho – lá nos pusemos a caminho para chegarmos a Juba a tempo da festa de Natal que o presidente do Sul do Sudão, General Salva Kiir Mayardit, deu para uma grupo de gente onde incluiu o pessoal da casa Comboni.
E antes tinha enviado 50 quilos de açúcar e 150 quilos de farinhas diversas além de garrafas de vinho de missa, de vinho de mesa e de whiskey. Bless you Mister President.
Voltando a Tali, a comunidade foi iniciada há ano e meio. Tem dois padres, o Markus, alemão de uns 30 anos que está de férias em casa, e o Pellerino, um italiano de 65 anos com um palmarés impressionante no sul do Sudão: foi prisioneiro do SPLA, administrador apostólico de Rumbek e recusou-se a ser bispo. Pega na moto com algumas coisas no saco e passa semanas de aldeia em aldeia a visitar as comunidades católicas dormindo onde calha e comendo o que lhe dão.
Depois há o irmão Damiano, um enfermeiro italiano, que além de manter a funcionar um pequeno ambulatório, também coordena as actividades de agricultura e de construção – estão a fazer uma casa de tijolo que deve estar pronta na Páscoa.
Finalmente, o Gregor é um alemão com sangue sul-coreano e está em Tali a fazer uma experiência de pastoral antes de ser ordenado padre. Dá apoio aos professores da escola primária do estado e substituiu os da secundária que se puseram a andar poucas semanas antes de chegarem a Tali – que um considerada por muitos para além do fim do mundo! O Gregor também visita as comunidades mais próximas da missão e bicicleta e anima a liturgia em Tali quando os padres estão fora.

22 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL


Este ano celebro o Natal no interior do Estado da Equatória Central, a 200 quilómetros de Juba, perto da fronteira do Estado dos Lagos.
Esta manhã parto com quatro colegas e duas visitas para Tali onde fico até sábado para celebrar o nascimento de Jesus com o povo Mundari.
Neste momento não há nenhum padre no centro da missão.
Volto sábado porque não passo abusar da paciência e do apoio dos colegas missionários e camarada jornalistas.

Até já e um Natal de Paz na ternura da
Família de Nazaré.

19 de dezembro de 2009

BOAS FESTAS

Um Santo Natal das pessoas e da Pessoa e sem tantas coisas. Que a Vida floresça, a Paz cresça, o Amor renove tudo e tu sejas feliz.

18 de dezembro de 2009

SALESIANOS



© JVieira

Os Salesianos de Dom Bosco (SDB) completaram hoje 150 anos.
A congregação foi fundada por São João Bosco e mais 17 companheiros em Turim, no Norte de Itália, a 18 de Dezembro de 1859 com o nome de Congregação de São Francisco de Sales.
Os salesianos, padres e irmãos, passam dos 16 mil. 1384 trabalham em África.
No Sudão são uma vintena e vivem em seis comunidades: Cartum (duas) e El Obeid (no Norte) e Wau, Tonj e Gumbo (Juba) no Sul. Em Julho contam estabelecer-se em Maridi, Equatória Ocidental.
O arcebispo de Juba presidiu à missa de acção de graças em Gumbo, esta manhã, juntando alguns padres e irmãs de Juba e um bom número de fiéis.
Dom Paolino Lukudu Loro desafiou os quatro salesianos que vivem naquela paróquia a santificarem-se enquanto cuidam dos pobres e dos jovens, seguindo o exemplo do fundador.
No Sudão, os salesianos estão empenhados em paróquias, escolas, centros juvenis e um centro de formação profissional. Em Janeiro, devem ter no ar a Rádio Dom Bosco, em Tonj, que aderiu à Rede Católica de Rádios do Sudão.
Em Gumbo, a cerca de 15 quilómetros de Juba, na outra margem do Nilo Branco, estão a dar os primeiros passos.
Para já montaram uma casa pré-fabricada e construíram um salão multiusos. A escola primária e a igreja são as próximas construções. Os alunos têm aulas em salas feitas de barro.
Também construíram uma escola primária em Mori, perto da capela, mas até esta semana estava ocupada pelo exército do Sul do Sudão. Um comandante decidiu montar o quartel na escola e os miúdos foram para debaixo dos pés de manga.

17 de dezembro de 2009

SORRISOS

Sorrisos novos da Zâmbia, num trabalho de Horácio Rossas, missionário comboniano.

PARABÉNS, ALICE

Alice Vieira está a celebrar 30 anos como escritora infanto-juvenil. Em 1979, publicou o livro «Rosa Minha Irmã Rosa», que lhe valeu o prémio de Literatura Infantil Ano Internacional da Criança.
Hoje conta com mais de 70 títulos e mais de dois milhões de exemplares vendidos, além de colaborar com revistas e jornais, entre os quais se encontra a «AUDÁCIA» onde mantém a rubrica «A Janela da Alice».
E vai marcar o feito com um novo título: «Meia Hora para Mudar a Minha Vida».
Alice disse aos jornalistas que o manuscrito foi escrito três vezes. Uma escritora exigente, mas de uma leveza extraordinária: admiro como entra no mundo infanto-juvenil, nos falares, nos tiques, nos temas, enfim: nas vivências.
«Meia Hora para Mudar a Minha Vida» deve chegar às lojas em Março, o mês em que é divulgado o nome do vencedor do Prémio Astrid Lindgren Memoria.
Alice está entre os 168 nomeados para o prémio internacional que distingue autores de literatura juvenil.
E diz que já está a preparar mais dois livros: histórias da Bíblia contadas às crianças e um romance de base histórica.
Alice, minha amiga querida, parabéns.
Ah! Acabei de ler «Vinte Cinco a Sete Vozes»! Que maneira tão inteligente e querida de falares do 25 de Abril.

15 de dezembro de 2009

COWROLLA


A África que eu amo!

ÓCULOS


Trago há muito esta estória para te contar.
Passou-se num sábado de Outubro depois de ter ido com duas missionárias combonianas à Escola Secundária Daniel Comboni para uma actividade de animação com os alunos.
Estávamos a regressar a casa, quando a uns 200 metros da escola um polícia de trânsito me apitou da varanda de uma loja onde se abrigava do Sol com uma colega.
Parei o carro e perguntei se me tinha mandado parar.
Disse que sim, que saísse e lhe levasse os documentos.
Como estava tudo em ordem começou a implicar com as minhas sandálias que segundo ele eram impróprias para conduzir porque eram abertas.
Respondi-lhe que tinham uma fita no calcanhar e por isso estavam fixas nos pés.
Olhou para mim de novo e saiu com uma sentença magistral: Tenho que te multar porque estás a usar óculos de sol e és já muito velho para isso.
Nem queria acreditar!
Insistia e eu disse-lhe para pôr os óculos, que não eram só de sol mas tinham lentes graduadas. Que não! Vais pagar a multa! E diz à tua mulher que saia do carro.
Respondi-lhe que a passageira não era minha esposa, mas uma irmã missionária e eu um padre. Ó padre, vai-te embora que estava a brincar contigo!
E passou-me a carta de condução e o livrete do carro para as mãos.
Uff! Meti-me no carro e pus-me a mexer antes que mudasse de ideias.
Mas não fui o único a passar por este aperto.
Algum tempo depois, durante um encontro de dois ministros com a comunidade diplomática em Juba o ministro dos Assuntos Internos pediu desculpa ao cônsul Etíope pela multa por usar «raybans»!

Só em Juba!

14 de dezembro de 2009

GLOBAL

A redacção da Cadeia de Rádios Católica do Sudão tornou-se global com a inauguração do seu sítio na Internet.
A página além das notícias produzidas pela redacção para as quatro estações da cadeia, tem ligações a páginas relacionadas com o Sudão (de rádios e agência) bem como com a África e a Igreja Católica.
Há também informação sobre a cadeia e uma ligação à página da Rádio Bakhita, de Juba.
O sítio precisa de ser afinado – aceitam-se sugestões – e entre outras novidades planeamos introduzir uma secção de documentos relacionados com a Igreja e as outras realidades do Sudão.

13 de dezembro de 2009

ALEGRIA

Refugiados Congoleses no Sul do Sudão © JVieira

Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos!
Seja conhecida de todos a vossa bondade. O Senhor está próximo.
Não vos inquieteis com nada! Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a acção de graças.
E a paz de Deus, que excede toda a inteligência, haverá de guardar vossos corações e vossos pensamentos, em Cristo Jesus.
(Filipenses 4, 4-7)

NADA TEMO


Um dos meus hinos preferidos da Liturgia das Horas na versão da Banda Jota! Obrigado, Elsa.

11 de dezembro de 2009

PESSOA

O Bispo do Porto D. Manuel Clemente, é o vencedor do Prémio Pessoa 2009, anunciou hoje o júri.
O prémio, no valor de 60 mil euros, é promovido pelo jornal Expresso, e patrocinado pela Caixa Geral de Depósitos.
Francisco Pinto Balsemão, presidente do júri, justificou a atribuição do Prémio Pessoa ao prelado dizendo que o bispo do Porto é «uma referência para a sociedade portuguesa.»
Balsemão explicou que a intervenção cívica de D. Manuel tem-se destacado por uma postura humanística de defesa do diálogo e da tolerância, de combate à exclusão e da intervenção social da Igreja.
E acrescentou: «Em tempos difíceis como os que vivemos actualmente, D. Manuel Clemente é uma referência ética para a sociedade portuguesa no seu todo.»
O Prémio Pessoa é atribuído anualmente à pessoa de nacionalidade portuguesa que durante esse período - e na sequência de uma actividade anterior - tiver sido protagonista de uma intervenção particularmente relevante e inovadora na vida artística, literária ou científica do país.
Dom Manuel Clemente, 61 anos, é Licenciado em Teologia e História e Doutorado em Teologia pela Universidade Católica Portuguesa.
É bispo do Porto há dois anos. Antes era auxiliar do patriarcado de Lisboa. Conheci-o aí e admirei a sua craveira intelectual, o seu rigor e a sua atitude pastoral apesar de algum
conservadorismo à mistura.
Parabéns, Dom Manuel!

HÄFTLING

We are in fact convinced that no human experience is without meaning or unworthy of analysis, and that fundamental values, even if they are not positive, can be deduced from this particular world which we are describing. We would also like to consider that the Lager was pre-eminently a giant biological and social experiment.
Thousands of individuals, differing in age, condition, origin, language, culture and customs, are enclosed within barbed wire: there they live a regular, controlled life which is identical for all and inadequate to all needs, and which is more rigorous than any experimenter could have set up to establish what is essential and what adventitious to the conduct of the human animal is the struggle for life.

We do not believe in the most obvious and facile deduction: that man is fundamentally brutal, egoistic and stupid in his conduct once every civilized institution is taken away, and that the H
äftling is consequently nothing but a man without inhibitions. We believe, rather, that the only conclusion to be drawn is that in the face of driving necessity and physical disabilities many social habits and instincts are reduced to silence.
Primo Levi in “Survival in Auschwitz
Häftling means prisoner and Lager Nazi concentration camp

7 de dezembro de 2009

PARABÉNS

Happy birthday, Gina Michael

VIOLÊNCIA

HANNA FIORENTINO © CSierra

Juba foi sacudida hoje por uma onda de violência que também atingiu uma apresentadora da Rádio Bakhita.
Tudo começou com uma manifestação de estudantes. Os professores estão em grave há duas semanas para tentarem receber o salário de Outubro.
Uma delegação de alunos foi impedida de se encontrar com o governador de Equatoria Central, Clement Wani Konga, para encontrarem uma solução e poderem voltar às aulas.
Impedidos pela polícia, os estudantes começaram a correr pela cidade, a montar barricadas e a atirar pedras e garrafas a viaturas e a baterem em colegas que não aderiram aos distúrbios.
As ruas de Juba transformaram-se em campos de batalha entre estudantes, polícia de choque e tropas.
Foi nesta onde de caça aos desordeiros que um grupo de cerca de 20 polícias invadiu as instalações da Rádio Bakhita e bateu sem dó nem piedade na mais magra e mais doce apresentadora da estação: Hanna Fiorentino, uma estudante finalista de Comunicação Social na Universidade de Juba.
Um colega que tentou intervir para proteger Hanna também apanhou pela medida grande.
Uma manifestação brutal de violência despropositada e gratuita.
A jovem encontra-se em estado de choque depois da pancada que apanhou. Os agentes da ordem, com equipamento anti-motim, entrarem por uma abertura na vedação de bambu à procura de estudantes escondidos.
Hanna pode ter sido confundida por uma liceal, porque é muito magra.
A directora apresentou queixa à ministra do Género, que também detém a pasta das questões religiosas.
Entretanto, num bairro da periferia de Juba, chamado Lologu, os habitantes envolveram-se em cenas de violência. Um dos moradores disse que as pessoas não sabiam porque andavam à pancada umas com as outras.
Juba – e o sul do Sudão – têm vivido um mês de relativa calmaria. Mas hoje parece que tiraram o testo à panela de pressão.

6 de dezembro de 2009

TI CONSTANTINO

Querido Ti Constantino,
A Armanda mandou-me a notícia do seu falecimento: «Olá mano! As notícias não são boas: passados três meses e cinco dias o tio Constantino partiu para junto da tia Maria. Deus os tenha em eterno descanso. AMEN.»
Apesar de saber que depois da queda no Lar de Idosos foi internado no Porto e estava ligado ao ventilador, pensei que ia melhorar.
Mas não foi assim: está com a Tia Maria no regaço de Deus.
Imagino as primas devastadas: perderam-vos assim de um golpe só.

Eu também sinto a sua morte, mas guardo a memória da sua vida: 84 anos bem vividos com muitos trabalhos e canseiras à mistura. Mas o seu sorriso manteve-se sempre lindo e fresco!
Recordo os beijos de boas-vindas que me deu cada vez que nos encontrávamos antes ou no final da missa na sacristia de Cinfães e a alegria de nos voltarmos a ver.
Depois a sua dedicação à agricultura: o carinho com que produzia o vinho e a Reguileira, aquela aguardente traiçoeira: doce mas brava!
E a sua lealdade aos patrões e o seu empenho. Um Homem com agá grande.
Está com Deus, interceda por nós

2 de dezembro de 2009

DE VOLTA

Nzara © JVieira

Como o que é bom também acaba, lá tive que trocar as verdes e refrescantes paisagens de Nzara, o carinho das irmãs que me acolheram pelo calor empoeirado de Juba.
Em Nzara vivi dez dias de paraíso: dormi, li, rezei, conversei com muita gente, fiz algumas entrevistas, visitei um colega que trocou o bem-estar da sua missão em Dungu, na RD Congo por um campo de refugiados na Equatoria Ocidental.
Mas estes serão temas para as próximas postagens.
Agora só quero dizer olá, que estou bem e às voltas com as notícias e afins em Juba.