28 de junho de 2007

Darfur

AS PROMESSAS DE PARIS

A Conferência Internacional sobre o Darfur, que decorreu em Paris a 25 de Junho, terminou com uma mão cheia de promessas e pouco mais.
A comunidade internacional prometeu redobrar esforços para pôr termo ao conflito que começou em Fevereiro de 2003 e já fez mais de 200 mil vítimas e para cima de dois milhões de deslocados e refugiados.
Condoleezza Rice, a Secretária de Estado norte-americana, voltou a ameaçar o Sudão, com novas sanções caso Cartum não permita dentro de emio ano o estabelecimento de uma força híbrida das Nações Unidas (ONU) e da União Africana (UA) para parar com o genocídio no oeste sudanês.
O enviado especial da China ao Sudão afirmou que o presidente sudanês «está pronto para negocial a qualquer hora e em qualquer lugar.»
O ministro francês dos negócios estrangeiros, Bernard Kouchne, defendeu a importância de uma solução política para o conflito e anunciou que em Setembro um «grupo de contacto alargado» vai-se encontrar à margem da Assembleia Geral da ONU para discutir o Darfur.
A França pôs de lado 10 milhões de euros para apoiar a Missão da União Africana no Sudão (AMIS em inglês). A Espanha prometeu 5 milhões de euros para a força híbrida ONU/UA e outro tanto em ajuda humanitária. A União Europeia reservou mais 31 milhões de euros para ajudar os darfurianos.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, afirmou no final da conferêcia que «como seres humanos e políticos, devemos resolver a crise do Darfur. O silêncio mata. Temos que mobilizar a comunidade internacional para dizer “Basta!”».

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